terça-feira, 25 de julho de 2017

FOLCLORE DO RS

Festas Juninas

Santos
Dia 12 de Junho Santo Antonio Fogueiras  quadrada
Simpatias. símbolo lírios
Dia 23 de Junho São João Fogueiras redonda
Brincadeiras. Símbolos: concha
   Dia 29 de junho são Pedro Fogueiras triangular
Símbolos: chave

Símbolos sociais:

Ave: Quero-quero, animal: Cavalo Crioulo, Flor: Brinco de Princesa, planta medicinal: Macela ou Marcela, Arvore: Erva mate, Bebida típica: Chimarrão, Comida Típica: Chrrasco, Monumento Estátua: O Laçador.
Danças tradicionais:
Chimarrita: Trazida pelos açores, com o nome de “Chamarrita”, passou da coreografia de pares enlaçados (dançava-se uma mistura de chote e valsa) a atual coreografia, caracterizada por fileiras opostas de peões e prendas que encontram-se e desencontram-se num ritual de namoro, passando a chamar-se de “Chimarrita”.
Maçanico: Uma das danças mais alegres do Rio Grande do Sul. É uma coreografia de fácil aprendizagem. Pôr suas características, diz-se que foi trazida pelos portugueses, principalmente à Santa Catarina e depois ao Rio Grande Do Sul. O nome advém de uma ave sul brasileira de nome “Maçanico”
Meia-canha: Dança em que se postam, homens e mulheres em círculo a rodar. Sua principal características são as trocas de versos.
Pau-de-fitas: Considerada a “dança universal”, a origem dessa marca tão difundida, se desconhece. No Brasil, dançava-se a “Dança das Fitas” nas Festas de Reis, cada Estado adotou um nome próprio e figuras diferentes. No RS, dança-se atualmente três figuras: a trama, a trança e a rede de pescador.
Pezinho: A dança mais popular do folclore rio-grandense. É uma dança simples de caráter totalmente contagiante. Caracteriza-se pela obrigatoriedade dos pares cantarem a melodia a não apenas executarem os passos.

Colonização Açoriana
Os portugueses com medo de perder seu território para os Espanhóis, decidirem incentivar a vinda dos casais açorianos para ocupar as suas terras. Assim, a partir de 1751 vários casais açorianos começaram a chegar no Brasil, os casais que chegavam no RS desembarcavam no Porto cujo o nome na época era porto Dornelles, com a chegada dos açorianos passou a ser chamado de Porto dos Casais, e hoje é chamado de Porto Alegre. Cidades colonizadas por Açorianos a maioria perto ou no litoral: Osório, Triunfo, Rio Pardo, Cachoeira do sul, General Câmara, Taquari, Viamão, Torres, Mostardas, Tavares, são Jose do Norte, Santo Antônio da Patrulha e Gravataí, além de Porto Alegre.
Os costumes trazidos: Comida como, sorda, Cadela oveira, cola gaita, pão recheado, empadas, pasteis, “rosinhas” de massa, ovos mexidos, ovos escaldados, “roupa velha” (sobras), peixe recheado, peixe escabeche, peixe frito, bacalhoada, bolinho de bacalhau. Conservas de pepino e cebola. Galinha assada, galinha recheada, arroz com galinha. Pães de forno, pão de panela, “mãe-benta”, biscoitos, “calça-virada”, coscorões, fatias-do-céu, merengues, broas, pudim de laranja, ambrosia de laranja, “manjar celeste”, pudim de pão, “ovos moles”, “fios-de-ovo”, arroz-de-leite, “bom-bocado”, balas de leite, de mel, tortas.
O emprego do “Tu”, as festas juninas e folguedos como bumba-meu-boi, cavalhadas, e folia do divino, festas juninas, a religiosidade católica, festas de padroeiros e a celebração de pentecostes e do divino espirito santo.
Nas danças podemos citar pezinho, maçanico, chimarrita, entre outras. Os açorianos trouxeram um novo conceito de família, pois o gaúcho não tinha na família a base nuclear da sociedade, a utilização de carretas, carroças e embarcações, uso de chalé tamancos e sais rodadas. No folclore trouxeram fadas lendas e mitos como lobisomem, bruxa e mula-sem-cabeça e ainda causos, trovas crendices, superstições, cantigas de roda e acalantos. Colonizarão varias cidades como: Osório, Triunfo, Rio Pardo, Cachoeira do sul, General Câmara, Taquari, Viamão, Torres, Mostardas, Tavares, São Jose do Norte, Santo Antônio da Patrulha e Gravataí, além de Porto Alegre.

Negros no RS

Os primeiros negros começaram a chegar no RS nas primeiras décadas de 1700, eram Tanto homens e mulheres capturados na África e trazidos para o brasil para serem vendidos como escravas, aqui  no RS trabalhavam principalmente nas produção de Charque, mas também nas lavouras, na captura do gado xucro, transportes, cargas e nos serviços domésticos.
No folclore, algumas lendas falam de escravos entre nós: As Torres Malditas, Cambai, Santa Josefa e o Negrinho do Pastoreio.

No linguajar, são correntes termos como: caiambola, cacimba, mondongo, mocotó, moleque, orixá, angu, cachaça, batuque, missanga, sanga, mandinga, samba etc..

Na culinária gaúcha brasileira, temos vários pratos: o mocotó, a feijoada e o quibebe, quindim, canjica, cocada, banana com pirão de farinha de mandioca, batata doce frita entre outras
Mas é na religiosidade popular que se encontra a cultura negra mais decisivamente. Desde o século passado, nota-se a existência de cultos negros em Porto Alegre com terreiros de batuque, que se proliferaram e hoje somam mais de 50.000 casas de Batuque em todo o Estado. Esta religião se subdivide em Nação, Umbanda e Quimbanda. Trazem a influencia no gosto pelos enfeites como: berloques, brincos, colares de guia e uso de turbantes.
Os negros além de trabalharem nas tropeadas, charqueadas, também eram ótimos em serviços domésticos, também tinham aqueles que prestavam serviços para seus donos como jornaleiros, padeiros e cozinheiras, com muito trabalho alguns deles conseguiam comprar a sua carta de alforria.
A devoção a Nossa Senhora do Rosário é demostrada pelos negros através da congada e do Quicumbi.

Alemães:

Chegaram em 1824 e se fixaram na atual cidade de São Leopoldo, fundaram muitas cidades como: Novo Hamburgo, Estrela, Lajeado, Venacio Aires, Santa Cruz do Sul, Ijuí e outras.
A imigração e a colonização alemã no Brasil tiveram um importante papel no processo de diversificação da agricultura e no processo de urbanização e de industrialização, tendo influenciado, em grande parte, a arquitetura das cidades  com o estilo enxaimel, típicas casa alemãs!
- O imigrante alemão  trouxe pra o brasil a religião protestante eles também contribuíram para o desenvolvimento urbano e da agricultura familiar; introduziu no país o cultivo do trigo e a criação de suínos. Na colonização alemã, não se pode negar, está a origem da formação de um campesinato típico homem  que cuida da terra, marcado fortemente com traços da cultura camponesa da Europa Central. 

- No domínio religioso, há de se reconhecer a influência dos pastores, padres e religiosos descendentes de alemães. Várias igrejas luteranas foram implantadas com a chegada dos imigrantes e o próprio ritual católico adquiriu certas especificidades nas comunidades alemãs. Truxeram as bandas sociedades de canto tiro ao alvo e bolão.

- A vida cultural dos imigrantes também teve um papel importante na formação da cultura do RS, especialmente no que diz respeito a certos hábitos alimentares, encenações teatrais típicas, corais de igrejas, bandas de música e assim por diante. Exemplo característico é a Oktoberfest que simboliza a alegria alemã, tendo incorporado, com adaptações e modificações, a gastronomia, a música, a língua alemãs. 
Influência gastronômica - salsichão, chucrute, purê de batata, carnes defumadas, bolo floresta negra, a cuca e o chope.
Musica: trouxeram o chotês, a polca, os instrumentos de sopro, que com a mistura de culturas foi se incorporando ao nosso fandango.
O habito de enfeitar o pinheiro de natal, e procurar ovos na páscoa também é germânico.
Festas, folias e folguedos: terno de atiradores, Oktoberfest e as festas de kerb.

                                                    Italianos


A partir de 1875, chegaram os primeiros grupos, vindos e se instalaram nas colônias Conde d'Eu (atualmente a cidade de Garibaldi), Dona Isabel (atualmente a cidade de Bento Gonçalves) e Caxias ( Dona Palmira). Ali eles passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas; porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos. No alto das serras sulistas nasceu um Brasil peculiar. Os índios que habitavam a região foram expulsos de suas terras para dar espaço à chegada dos italianos. Ali, os imigrantes criaram vilarejos que remetem àqueles encontrados no norte da Itália. Nas regiões altas do Sul, surgiu um Brasil com influência italiana. 

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