Inicio do Tradicionalismo
Inicio do
tradicionalismo do estado se da com a fundação de grêmio gaúcho em porto alegre
em 22 de maio de 1898, pelo patrono do tradicionalismo gaúcho Cezimbra Jaques.
Logo depois outras instituições foram criadas copiando o
grêmio gaúcho, que era um clube que
tinha o objetivo de resgatar as lidas campeiras e cultivar a tradição gaúcho,
baseado totalmente na sociedade ‘La crioula” em Montevideu, Cezimbra Jaques
copiou o estilo da sociedade e trouxe para o grêmio gaúcho.
Em 1947 um jovem , decidido em fazer a diferença no mundo,
fica indignado em ver a bandeira do estado servindo de cortina em um bar
desajeitado, assim ele funda o DTG Julho de Castilhos na escola Julho de
Castilhos em Porto Alegre, em Setembro deste ano, ele e oito amigos ( Piquete
da tradição ou Grupo dos oito) recebe a
missão de levar os restos mortais do general faaroupilha David Canabarro pelas
ruas de Porto Alegre, com encilhas e cavalos emprestados eles invadem as ruas
de Porto Alegre, mostrando a todos o que era ser gaúcho.
No mesmo mês Paixão Cortes tem ideia de fazer uma ronda
crioula, ele recebe a centelha da chama da pátria e a coloca em um candeeiro,
nasce assim a chama crioula, que ficou guardada em ronda no DTG Julho de
Castilhos do colégio Julinho. A Ronda durou 12 dias, foi a primeira semana
farroupilha do estado, no dia 20 de setembro foi realizado o 1º Baile Gaucho do
Estado, com musica gauchesca pilcha e comida típica, foi escolhida a mais bela
prenda, o gaúcho mais bem pilchado, e feito o primeiro vestido de prenda usado
pela irmã de paixão e feito por sua mãe.
O
nome do grupo dos 8: Antônio João de Sá Siqueira, Fernando Machado Vieira, João
Machado Vieira, Cilço Campos, Ciro Dias da Costa, Orlando Jorge Degrazzia, Cyro
Dutra Ferreira e João Carlos Paixão Côrtes.
Com o passar do tempo o movimento cresceu
e eram realizadas reuniões na casa da mãe de paixão cortes, lá eles conversavam
sobre as coisa do campo e da tradição, nesta época um jovem Barbosa Lessa se
junta aos tradicionalistas tem a idéia de fundar uma sociedade cívica, com
objetivo de cultivar a tradição, ele começa a buscar assinaturas para esta
fundação que mais tarde se torna o 35 CTG, nome dado Por Glaucus Saraiva, que
também deu a nomenclatura da diretoria do CTG, como Patrão e Sota- capataz. O
35 CTG foi fundado em 1948.
A tese o valor e o sentido
Tradicionalista, foi apresentada no 1º congresso tradicionalista em Santa
Maria, em julho de 1954, e o documento que explica a criação do sentimento
tradicionalista e as razoes de cultivar as tradições do nosso estado.
A Carta de Princípios foi apresentado
no 8º Congresso tradicionalista na
cidade de taquara no CTG o Fagão Gaúcho, apresenta pelo folclorista Glaucus
Saraiva.
Era 28 de outubro de 1966, estava criado o Movimento Tradicionalista
Gaúcho-MTG e seu estatuto. A criação do MTG foi a realização do anseio e da
culminância do trabalho de muitos tradicionalistas. O MTG hoje é o órgão
catalisador, disciplinador, orientador das atividades dos seus filiados,
especialmente no que diz respeito ao preconizado em sua Carta de Princípios.
É a união das diferentes gerações . É a entidade
associativa, que congrega mais de 1400 Entidades Tradicionalistas, legalmente
constituídas, conhecidas por Centro de Tradições Gaúchas ou outras
denominações, que as identifiquem com a finalidade a que se propõe, que são as
“entidades a fins”. As Entidades Tradicionalistas filiadas ao MTG estão
distribuídas nas 30 Regiões Tradicionalistas, as quais agrupam os municípios do
RS. É um movimento cívico, cultural e associativo. Sua sede é própria e está
instalada à rua Guilherme Schell, n.º 60, no Bairro Santo Antônio, em Porto
Alegre, tendo sido inaugurada no mês de dezembro de 1998.
O MTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos,
dedica-se à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura gaúcha, por
entender que o tradicionalismo é um organismo social de natureza nativista,
cívica, cultural, literária, artística e folclórica, conforme descreve
simbolicamente o Brasão de Armas do MTG, com as sete ( 7 ) folhas do broto, que
nasce do tronco do passado.
Sua administração constitui-se atualmente por Conselheiros Efetivos e por Conselheiros Suplentes, os quais compõem o Conselho Diretor, pelas trinta Coordenadorias Regionais e por Conselheiros da Junta Fiscal, sem qualquer remuneração. Todos dedicam- se graciosamente para que o MTG tenha condições de atingir seus objetivos, que estão pautados no “Congregar os Centros de Tradições Gaúchas e entidades a fins, e preservar o núcleo da formação gaúcha, cuja filosofia decorrente da sua Carta de Princípios do MTG”.
Tema dos festejos Farroupilhas de 2017:
“FARROUPILHAS:
IDEALISTAS, REVOLUCIONÁRIOS e FAZEDORES DA HISTÓRIA”
Função da Patronagem do CTG
Patrão: administra o CTG e escolhe quem vai ajuda-lo pra
isso com os cargos de confiança.
Vice- Patrão : Ajuda o patrão a administrar a entidade, e o
substitui quando necessário.
Capataz- Geral ou Capataz: Tem o objetivo de ajudar o
patrão a resolver problemas e auxiliar
quando necessário, também conhecido como 2º vice-patrão
Sota-capataz: Secretário, responsável, por cuidar da
documentação do CTG, e redigir atas.
Agregado das pilchas: è o responsável por cuidar do caixa
do CTG, compras pagamentos, e relatório de finanças.
Conselho fiscal ou de vaqueanos: fiscaliza a Patronagem e
ajuda no trabalho na entidade.
Entidades
Plenas: Possui áreas cultural, campeira e artística
Parcial: Possui área cultural e mais uma.
Especial: dedica-se
a uma área especifica podendo ser cultural, campeira ou artística.
Estudantil: Vinculado a escola pública: pode ser plena ou parcial.
Votos no Congresso tradicionalista e na convenção e
encontros regionais:
Plena: EM plenário 3, na eleição 2, e paga 100% de
anuidade.
Parcial: EM plenário 2, na eleição 1, e paga 85% de
anuidade.
Especial: EM plenário 2, na eleição 1, e paga 50% de
anuidade.
Estudantil Plena: EM plenário 3, na eleição 2, e paga 10%
de anuidade.
Estudantil Parcial: EM plenário 2, na eleição 1, e paga 10%
de anuidade.
Eventos estaduais:
Congresso tradicionalista 1º ou2º final de semana de
janeiro
FECARS: 3º final de semana do mês de março
Seminário estadual de prendas: Junto ao FECARS
Entrevero cultural de peões: NO 2º ou3º final de semana de
abril
Ciranda estadual de prendas: no 3º final de semana do mês
de maio
Convenção tradicionalista: ultimo final de semana de julho
Acendimento da chama: mês de agosto
Aberto de esportes: outubro
Aniversário de MTG: 28.10
Tcheencontro da juventude: junto com aniversário do MTG
outubro ou novembro
ENART- FINAL: 3º final de semana de novembro
Mostra de arte e tradição gaúcha: junto a final do ENART.
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