terça-feira, 25 de julho de 2017

TRADICIONALISMO E FOLCLORE PARTE I

Inicio do Tradicionalismo
Inicio  do tradicionalismo do estado se da com a fundação de grêmio gaúcho em porto alegre em 22 de maio de 1898, pelo patrono do tradicionalismo gaúcho Cezimbra Jaques.
Logo depois outras instituições foram criadas copiando o grêmio gaúcho, que  era um clube que tinha o objetivo de resgatar as lidas campeiras e cultivar a tradição gaúcho, baseado totalmente na sociedade ‘La crioula” em Montevideu, Cezimbra Jaques copiou o estilo da sociedade e trouxe para o grêmio gaúcho.
Em 1947 um jovem , decidido em fazer a diferença no mundo, fica indignado em ver a bandeira do estado servindo de cortina em um bar desajeitado, assim ele funda o DTG Julho de Castilhos na escola Julho de Castilhos em Porto Alegre, em Setembro deste ano, ele e oito amigos ( Piquete da tradição ou Grupo dos oito) recebe  a missão de levar os restos mortais do general faaroupilha David Canabarro pelas ruas de Porto Alegre, com encilhas e cavalos emprestados eles invadem as ruas de Porto Alegre, mostrando a todos o que era ser gaúcho.
No mesmo mês Paixão Cortes tem ideia de fazer uma ronda crioula, ele recebe a centelha da chama da pátria e a coloca em um candeeiro, nasce assim a chama crioula, que ficou guardada em ronda no DTG Julho de Castilhos do colégio Julinho. A Ronda durou 12 dias, foi a primeira semana farroupilha do estado, no dia 20 de setembro foi realizado o 1º Baile Gaucho do Estado, com musica gauchesca pilcha e comida típica, foi escolhida a mais bela prenda, o gaúcho mais bem pilchado, e feito o primeiro vestido de prenda usado pela irmã de paixão e feito por sua mãe.
 O nome do grupo dos 8: Antônio João de Sá Siqueira, Fernando Machado Vieira, João Machado Vieira, Cilço Campos, Ciro Dias da Costa, Orlando Jorge Degrazzia, Cyro Dutra Ferreira e João Carlos Paixão Côrtes.
Com o passar do tempo o movimento cresceu e eram realizadas reuniões na casa da mãe de paixão cortes, lá eles conversavam sobre as coisa do campo e da tradição, nesta época um jovem Barbosa Lessa se junta aos tradicionalistas tem a idéia de fundar uma sociedade cívica, com objetivo de cultivar a tradição, ele começa a buscar assinaturas para esta fundação que mais tarde se torna o 35 CTG, nome dado Por Glaucus Saraiva, que também deu a nomenclatura da diretoria do CTG, como Patrão e Sota- capataz. O 35 CTG foi fundado em 1948.
A tese o valor e o sentido Tradicionalista, foi apresentada no 1º congresso tradicionalista em Santa Maria, em julho de 1954, e o documento que explica a criação do sentimento tradicionalista e as razoes de cultivar as tradições do nosso estado.
A Carta de Princípios foi apresentado no  8º Congresso tradicionalista na cidade de taquara no CTG o Fagão Gaúcho, apresenta pelo folclorista Glaucus Saraiva.
Era 28 de outubro de 1966, estava criado o Movimento Tradicionalista Gaúcho-MTG e seu estatuto. A criação do MTG foi a realização do anseio e da culminância do trabalho de muitos tradicionalistas. O MTG hoje é o órgão catalisador, disciplinador, orientador das atividades dos seus filiados, especialmente no que diz respeito ao preconizado em sua Carta de Princípios.



É a união das diferentes gerações . É a entidade associativa, que congrega mais de 1400 Entidades Tradicionalistas, legalmente constituídas, conhecidas por Centro de Tradições Gaúchas ou outras denominações, que as identifiquem com a finalidade a que se propõe, que são as “entidades a fins”. As Entidades Tradicionalistas filiadas ao MTG estão distribuídas nas 30 Regiões Tradicionalistas, as quais agrupam os municípios do RS. É um movimento cívico, cultural e associativo. Sua sede é própria e está instalada à rua Guilherme Schell, n.º 60, no Bairro Santo Antônio, em Porto Alegre, tendo sido inaugurada no mês de dezembro de 1998.



O MTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos, dedica-se à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura gaúcha, por entender que o tradicionalismo é um organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica, conforme descreve simbolicamente o Brasão de Armas do MTG, com as sete ( 7 ) folhas do broto, que nasce do tronco do passado.


Sua administração constitui-se atualmente por Conselheiros Efetivos e por Conselheiros Suplentes, os quais compõem o Conselho Diretor, pelas trinta Coordenadorias Regionais e por Conselheiros da Junta Fiscal, sem qualquer remuneração. Todos dedicam- se graciosamente para que o MTG tenha condições de atingir seus objetivos, que estão pautados no “Congregar os Centros de Tradições Gaúchas e entidades a fins, e preservar o núcleo da formação gaúcha, cuja filosofia decorrente da sua Carta de Princípios do MTG”.
Tema dos festejos Farroupilhas de 2017:
“FARROUPILHAS: IDEALISTAS, REVOLUCIONÁRIOS e FAZEDORES DA HISTÓRIA”
Função da Patronagem do CTG
Patrão: administra o CTG e escolhe quem vai ajuda-lo pra isso com os cargos de confiança.
Vice- Patrão : Ajuda o patrão a administrar a entidade, e o substitui quando necessário.
Capataz- Geral ou Capataz: Tem o objetivo de ajudar o patrão  a resolver problemas e auxiliar quando necessário, também conhecido como 2º vice-patrão
Sota-capataz: Secretário, responsável, por cuidar da documentação do CTG, e redigir atas.
Agregado das pilchas: è o responsável por cuidar do caixa do CTG, compras pagamentos, e relatório de finanças.
Conselho fiscal ou de vaqueanos: fiscaliza a Patronagem e ajuda no trabalho na entidade.
Entidades
Plenas: Possui áreas cultural, campeira e artística
Parcial: Possui área cultural e mais uma.
 Especial: dedica-se a uma área especifica podendo ser cultural, campeira ou artística.
Estudantil: Vinculado a escola pública:  pode ser plena ou parcial.
Votos no Congresso tradicionalista e na convenção e encontros regionais:
Plena: EM plenário 3, na eleição 2, e paga 100% de anuidade.
Parcial: EM plenário 2, na eleição 1, e paga 85% de anuidade.
Especial: EM plenário 2, na eleição 1, e paga 50% de anuidade.
Estudantil Plena: EM plenário 3, na eleição 2, e paga 10% de anuidade.
Estudantil Parcial: EM plenário 2, na eleição 1, e paga 10% de anuidade.

Eventos estaduais:

Congresso tradicionalista 1º ou2º final de semana de janeiro
FECARS: 3º final de semana do mês de março
Seminário estadual de prendas: Junto ao FECARS
Entrevero cultural de peões: NO 2º ou3º final de semana de abril
Ciranda estadual de prendas: no 3º final de semana do mês de maio
Convenção tradicionalista: ultimo final de semana de julho
Acendimento da chama: mês de agosto
Aberto de esportes: outubro
Aniversário de MTG: 28.10
Tcheencontro da juventude: junto com aniversário do MTG outubro ou novembro
ENART- FINAL: 3º final de semana de novembro

Mostra de arte e tradição gaúcha: junto a final do ENART.

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